Que vontade de decidir te esquecer
mais a vontade não me permite mentir
é tão notável sou olhar
que sempre me deixo vagar
faço seus planos e seus deveres de casa
pra mim te cuidar bastaria
doar-me feito livro de cabeceira
esperando me devorar de fome
sua pele ao me tocar exala frio sobre mim
como posso me esquecer tanto de mim
sou sua comida desde que me de água
sou seu verão se me prometer inverno
gotas de água não me bastaria
nem um mar de ouro me compraria
seu amor puro, doce, bandido
me roubou fácil de mais
não deu tempo de render-me
me doei e hoje doe
mais feri o bandido
com meu suor ardente
sua ferida estanca ironia
meus pulsos cortados tantas vezes
hoje liberta-se dos cacos de aço
como queria idealizar mentiras boas
dou risadas da minha juventude
hoje moldo meus sonhos onde devo
mais viro e mexo volto a te esquecer
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